Um fenômeno bem interessante tem ocorrido nas relações entre pais e filhos. Trata-se da dificuldade que muitos pais experimentam para conversar com os filhos sobre alguns fatos da vida deles -fenômeno que ocorre principalmente a partir da adolescência.
Primeiro, vamos entender como essa comunicação ocorre no início da vida das crianças.
Alguns pais conversam com seus filhos pequenos como se eles já fossem adultos. Isso significa ignorar que eles têm uma visão especial do mundo, que é fantástica e imaginativa. A fala dos adultos, racional e objetiva, é mais um fator a arrancar a infância das crianças.
Assim, muitas crianças pequenas são obrigadas a enfrentar conversas cheias de detalhes do universo adulto que não entendem ou entendem de modo muito peculiar. Só para exemplificar: pais que se separam, cheios de boas intenções, tentam explicar os motivos do rompimento e terminam por expor detalhes do relacionamento que a criança não deveria saber. Um garoto de quatro anos, ao ouvir uma história de fadas, comentou que o pai não morava mais com a mãe porque este havia sido enfeitiçado por uma bruxa e era prisioneiro dela. Esse é o mundo infantil, é assim que a criança tenta entender o que ocorre à sua volta.
Bem, os filhos crescem e, aos poucos, passam a se relacionar com o mundo como adultos. É uma aprendizagem, por isso precisam da orientação dos pais. É aí que a coisa pega, porque muitos pais criam um conflito: deixam que os filhos tenham vida de gente grande, mas se comunicam com eles como se eles fossem crianças.
Vejamos alguns exemplos. Uma mãe soube, pela amiga da filha, que ela havia experimentado maconha e não teve coragem de abordar o assunto com a garota. Outra mãe constatou que o filho trazia da escola objetos que não eram dele e optou por levar o menino, de 13 anos, para um tratamento psicológico porque não conseguiu falar com ele sobre o tema. Um casal viu, num site de relacionamentos, que o filho se referia às mulheres de modo preconceituoso e ofensivo, mas preferiu não dizer nada ao filho.
Nos casos citados, os pais ficaram melindrados para conversar com os filhos. E, em todos eles, os adolescentes já tinham condições de enfrentar um diálogo franco e arcar com as conseqüências de seus atos.
Aliás, todos eles precisavam da orientação dos pais, não é? Os filhos têm o direito de saber o que os pais sabem sobre a vida deles e também o de ouvir a opinião dos pais sobre o que fazem e como vivem. Só tendo uma relação transparente com seus responsáveis eles aprenderão a agir da mesma maneira na própria vida. Afinal, o que se opõe à conversa franca e aberta com o maior interessado, que é quem toma determinada atitude, é a fofoca, não é?
Primeiro, vamos entender como essa comunicação ocorre no início da vida das crianças.
Alguns pais conversam com seus filhos pequenos como se eles já fossem adultos. Isso significa ignorar que eles têm uma visão especial do mundo, que é fantástica e imaginativa. A fala dos adultos, racional e objetiva, é mais um fator a arrancar a infância das crianças.
Assim, muitas crianças pequenas são obrigadas a enfrentar conversas cheias de detalhes do universo adulto que não entendem ou entendem de modo muito peculiar. Só para exemplificar: pais que se separam, cheios de boas intenções, tentam explicar os motivos do rompimento e terminam por expor detalhes do relacionamento que a criança não deveria saber. Um garoto de quatro anos, ao ouvir uma história de fadas, comentou que o pai não morava mais com a mãe porque este havia sido enfeitiçado por uma bruxa e era prisioneiro dela. Esse é o mundo infantil, é assim que a criança tenta entender o que ocorre à sua volta.
Bem, os filhos crescem e, aos poucos, passam a se relacionar com o mundo como adultos. É uma aprendizagem, por isso precisam da orientação dos pais. É aí que a coisa pega, porque muitos pais criam um conflito: deixam que os filhos tenham vida de gente grande, mas se comunicam com eles como se eles fossem crianças.
Vejamos alguns exemplos. Uma mãe soube, pela amiga da filha, que ela havia experimentado maconha e não teve coragem de abordar o assunto com a garota. Outra mãe constatou que o filho trazia da escola objetos que não eram dele e optou por levar o menino, de 13 anos, para um tratamento psicológico porque não conseguiu falar com ele sobre o tema. Um casal viu, num site de relacionamentos, que o filho se referia às mulheres de modo preconceituoso e ofensivo, mas preferiu não dizer nada ao filho.
Nos casos citados, os pais ficaram melindrados para conversar com os filhos. E, em todos eles, os adolescentes já tinham condições de enfrentar um diálogo franco e arcar com as conseqüências de seus atos.
Aliás, todos eles precisavam da orientação dos pais, não é? Os filhos têm o direito de saber o que os pais sabem sobre a vida deles e também o de ouvir a opinião dos pais sobre o que fazem e como vivem. Só tendo uma relação transparente com seus responsáveis eles aprenderão a agir da mesma maneira na própria vida. Afinal, o que se opõe à conversa franca e aberta com o maior interessado, que é quem toma determinada atitude, é a fofoca, não é?
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